Siga-nos  
                                             SP + DIGITAL                   /governosp    Dúvidas Frequentes


Mestrando do Instituto de Pesca estuda aspectos fisiológicos e potencial de transmissão viral em tilápias

Nesta sexta-feira, 04 de julho, o Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, exibiu em suas redes sociais mais um capítulo da série “Pós em Ação!”, a qual divulga pesquisas desenvolvidas pelos estudantes do Programa de Pós-graduação em Aquicultura e Pesca do Instituto de Pesca (PPGIP).

Desta vez foi apresentado o trabalho do mestrando Rafael Lopes Faria, que defenderá sua dissertação no segundo semestre deste ano. Rafael desenvolveu um estudo intitulado “Perfil de aminoácidos e potencial de transmissão fecal do Megalocytivirus pagrus 1 (subtipo ISKNV) em duas espécies de tilápia”.

O projeto buscou analisar duas espécies distintas de tilápia, ambas de interesse comercial, infectadas pelo mesmo patógeno: o Vírus da necrose infecciosa de baço e rim (ISKNV). A proposta foi rastrear o perfil de aminoácidos dessas espécies, após infecção experimental, para compreender as possíveis diferenças na resposta fisiológica. Segundo o estudante, “a intenção é que esses dados sirvam de base para comparações futuras, contribuindo para avanços no manejo sanitário e produtivo na aquicultura”.

Além da análise metabólica, o estudo também investigou o potencial de transmissão do vírus por meio das fezes dos peixes. Essa etapa teve como objetivo verificar se o ISKNV está presente nas excretas (substâncias eliminadas pelo organismo, como fezes e urina) e, em caso positivo, qual a capacidade de infecção de outros peixes compartilhando o mesmo ambiente, como em sistemas de criação (coabitação).

Os resultados das experimentações indicaram diferenças na presença e nas concentrações dos aminoácidos avaliados. Em relação à carga viral detectada nas fezes, os níveis identificados foram bastante baixos, o que sugere que as excretas podem não representar um meio de contaminação preocupante em ambientes de cultivo.

Ao falar sobre sua trajetória no mestrado, Rafael relembrou os momentos vividos durante a pesquisa, ressaltando ter recebido muito apoio do PPGIP. “Fiz muitos amigos por aqui, que me ajudaram em diversas dúvidas e em diversos momentos em que eu precisei. Minha orientadora, Cláudia Maris, foi um grande suporte, me auxiliando e me orientando de formas muito humana e sensível”, pontuou o mestrando. “Também sou muito grato aos pesquisadores do IP e IB (Instituto Biológico), que estiveram sempre disponíveis para esclarecer dúvidas. Foi uma experiência maravilhosa, e eu tenho muito a agradecer ao Instituto”, acrescentou.

Segundo a pesquisadora científica do IP, pró-reitora do PPGIP e orientadora do Rafael, Cláudia Maris, “com o auxílio destas experimentações, desvendamos mais uma etapa sobre o comportamento deste vírus letal e emergente na piscicultura global”.

Por Andressa Claudino


Atenção!
Para reprodução desta matéria é necessário que fonte e jornalista sejam citados.

Instituto de Pesca

O Instituto de Pesca é uma instituição de pesquisa científica e tecnológica, vinculada à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que tem a missão de promover soluções científicas, tecnológicas e inovadora para o desenvolvimento sustentável da cadeia de valor da Pesca e da Aquicultura.

Assessoria de imprensa IP
Núcleo de Comunicação Científica  
Gabriela Souza /Andressa Claudino
Cel.: (11) 94147-8525 
ipcomunica@sp.gov.br  
www.pesca.sp.gov.br

 


Instituto de Pesca orienta manejo de espécies durante o inverno
## Injeção de CSS para para identidade visual dos cursos